quinta-feira, 20 de abril de 2017

A Química e a sustentabilidade ambiental

A bancada do laboratório com as plantas utilizadas
 para fabricar o creme.

Hoje, a Química foi à horta pedir folhas de hortelã para uma atividade que estava a ser realizada.
Curiosos, quisemos saber qual a aplicação que iriam dar à referida planta. Fomos então convidados a visitar o Laboratório de Química, o que fizemos com muito prazer.
O professor Carlos Almeida e os seus alunos mostraram-nos o processo de fabrico de um creme para mãos e corpo.

Um dos cremes preparados pelos alunos

Composição e preparação
A matéria-prima é composta por óleo de fritar usado e, se possível, refinado.
A seguir junta-se-lhe metanol e hidróxido de sódio.
Os produtos resultantes são o biodiesel e a glicerina.
Depois de separados estes dois produtos, falta só aromatizar a glicerina que é a base do creme.
Para tal podemos optar por rosas, alecrim, hortelã, casca de laranja seca e moída ou qualquer outra planta ou fruta aromática, em separado ou combinadas.

 
Frasco contendo biodisel e, no fundo, uma massa branca: a glicerina.
  
Os alunos do professor Carlos Almeida já no fim da atividade.

O professor Carlos Almeida a preparar creme
 com odor a laranja.

Na bancada vemos em primeiro plano a glicerina e, ao fundo à esquerda
o frasco onde se esteve a separar/coar a glicerina do disel.

O óleo de fritar com alguns dos cremes produzidos.

Ficámos a saber que a casca de laranja seca e moída quando adicionada ao iogurte natural dá-lhe um delicioso sabor a laranja.

Aqui está o resultado final da laranja seca triturada.

Será que é possível, também, utilizando as nossas plantas aromáticas preparar sabonetes e perfumes?
Aqui fica lançado o desafio à Química!...
A horta biológica focará a aguardar pela resposta.

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