segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

OGM: oportunidade ou perigo

Os OGM são organismos manipulados geneticamente, de modo a favorecer características desejadas, como a cor, o tamanho etc. 

OGM

Na maior parte das vezes, quando se fala em OGM, trata-se de organismos transgénicos. De facto, OGM e transgénicos não são sinónimos: todos os transgénicos são organismos geneticamente modificados, mas nem todos os OGM são transgénicos.


Diferença entre OGM e organismos trangénicos

Um transgénico é um organismo que possui uma sequência de ADN (ou parte do ADN) de outro organismo, que pode até ser de uma espécie diferente.
Já um OGM é um organismo que foi modificado geneticamente mas não recebeu nenhuma região de outro organismo. 

Somente ao inserirmos material genético (ADN/ARN) exógeno num organismo é que ele passa a ser transgénico.

Princípio da precaução

Há muita controvérsia relativamente aos OGM, uma vez que os seus efeitos no Homem, nos animais e na Terra ainda não são conhecidos a longo prazo. Assim, poderão resultar irreversivelmente na poluição genética da Vida, sem contar com o facto de os alimentos do mundo inteiro se encontrarem nas mãos de algumas multinacionais (Monsanto)


A mega-empresa que controla a produção de OGM

A perda da soberania alimentar das populações seria, então, outro dos graves problemas decorrentes da proliferação dos OGM. De facto, os OGM apresentam vantagens e desvantagens.


Boi geneticamente modificado (produção de carne)


Produção de gado geneticamente modificado.
Repara no aspecto estranho destes animais.

Destacam-se como vantagens, a resistência das culturas a pragas e doenças e consequente aumento de produção, e a melhoria nutricional dos alimentos.
As principais desvantagens relacionam-se com a disseminação destes organismos, fazendo diminuir as espécies selvagens e provocando uma diminuição da biodiversidade, e com a possibilidade de poderem provocar alergias.
Com o desenvolvimento da capacidade de se produzir organismos geneticamente modificados, pensou-se que poderia estar resolvido o problema da fome, pois seria possível a produção em massa e com menores perdas, ao nível da produção, de mais e melhores alimentos. Este pressuposto está longe de ser conseguido uma vez que produção destes organismos levanta ainda muitas questões e é geradora de grandes controvérsias. 
A soja, a colza e o milho foram os primeiros OGM a serem aprovados, na União Europeia, para consumo humano.

Frango sem penas
Os frangos, criados na Universidade Hebraica de Israel, não precisam ser depenados, economizando dinheiro nas granjas.
O professor Avigdor Cahaner que liderou o projeto, disse à BBC: Esta não é uma galinha geneticamente modificada. Trata-se de um cruzamento natural entre raças, cujas características são conhecidas há 50 anos. Estou apenas a transferir as características para frangos de crescimento mais rápido. É um frango normal, a não ser pelo fato de que não tem penas, disse ele. O professor contou que as galinhas são alimentadas intensivamente para crescer mais rápido.
Perigo ambiental

Transgénicos e o meio ambiente
A resistência a agrotóxicos pode levar ao aumento das doses de pesticidas aplicadas nas plantações. As pragas que se alimentam da planta transgénica também podem adquirir resistência ao pesticida. Para combatê-las teriam de ser usadas doses ainda maiores de veneno, provocando uma reação em cadeia desastrosa para o meio ambiente e para a saúde dos consumidores. Acredita-se que os transgénicos podem diminuir ou anular o efeito dos antibióticos no organismo, impedindo assim o tratamento e agravando as doenças infeciosas.

Uma vez introduzida uma planta transgénica é irreversível, pois a propagação da mesma é incontrolável e não se pode prever quais as alterações no ecossistema.

A Bayer/Monsanto estão a matar as nossas abelhas!!!...

As sementes do mal
A Bayer, criadora da aspirina, poderá ter de lidar com uma nova crise reputacional devido à compra da Monsanto. De facto, a compra da Monsanto pela Bayer foi apresentada como uma solução para alimentar a população mundial. Mas as críticas são demolidoras: o objetivo é enriquecer à custa da saúde das populações e do ambiente.
A Monsanto, o maior produtor mundial de organismos geneticamente modificados (OGM) ou transgénicos e fabricante do Roundup, baseado no controverso herbicida glifosato, tem estado envolvida nos últimos anos numa crescente polémica e em numerosas ações judiciais, devido ao impacto negativo dos seus produtos na saúde e no ambiente. 


A Plataforma Transgénicos Fora é composta por 11 associações e inúmeros voluntários que apostam numa agricultura melhor para todos. Os únicos que têm a perder com o seu trabalho são os defensores dos interesses económicos privados das multinacionais do agronegócio que procuram o lucro cego sem se preocupar com a fome, a injustiça e a degradação que semeiam à sua passagem.

Princípio da Precaução
Princípio da Precaução
No seu editorial de 25 de Agosto do corrente ano o semanário Expresso afirmava, taxativamente: “Não há qualquer – uma só – prova científica de que o milho transgénico (da qualidade que é autorizado em Portugal e na Europa) seja pernicioso para a saúde.”
A segurança alimentar e ambiental dos organismos geneticamente modificados (OGM, transgénicos) em circulação no espaço europeu é certamente uma das questões centrais na contestação que lhes é movida. Os OGM têm permitido o controlo das grandes multinacionais do setor sobre a agricultura, agravando a dependência em relação às sementes e a pesticidas específicos. A contaminação do meio ambiente e de variedades naturais agrava os riscos do cultivo de OGM e prejudica os agricultores dessas variedades naturais. Vários estudos científicos apontam ainda para riscos para a saúde pública. Face aos riscos continuados associados aos OGM na área da saúde pública e de preservação do ecossistema, é necessária a adoção do Princípio da Precaução devido à incerteza científica existente nesta matéria.

Rotulagem de alimentos OGM

Rotulagem
A União Europeia tem em vigor o Regulamento 1830/2003 sobre rotulagem de transgénicos e de alimentos ou rações produzidos a partir de transgénicos que impõe várias regras. Em geral, um alimento que contenha transgénicos tem de indicar isso mesmo no rótulo através da expressão "geneticamente modificado." Ou seja, se um pacote de cereais para o pequeno-almoço contiver milho transgénico, por exemplo, isso tem de estar indicado na lista de ingredientes. 
No entanto a rotulagem não é obrigatória em todas as circunstâncias. Por exemplo, se o transgénico for um contaminante cuja presença não atinge 0,9% do respetivo ingrediente, não tem de estar indicado (isto aplica-se também em produtos de agricultura biológica). Outro exemplo, mais grave, é que a rotulagem só se aplica na compra do produto numa loja, mas não na compra de uma refeição numa cantina ou restaurante. E, pior ainda, os produtos de origem animal não indicam se os animais foram alimentados com rações transgénicas.


Os OGM no mundo

USA e União Europeia (diferenças)

Distribuição do cultivo do milho transgénico em Portugal.
Esta é a única produção transgénica no nosso país.

Palestras sobre OGM

Na semana passada tivemos duas palestras sobre Organismos Geneticamente Manipulados. A palestrante foi a nossa colaboradora Professora Dra. Margarida Paulus, da USALMA.
Foram duas as turmas envolvidas nesta atividade: o 7ºD (prof. Jaime) e o 9ºC (prof. Celeste). A primeira sessão decorreu na Biblioteca e a segunda na sala de aula.

Biblioteca (7ºD)

Durante a palestra na Biblioteca
A professora Margarida e os alunos do 7ºD
 As palestras foram acompanhadas pela projecção de um Ppt explicativo. Foram aprendidos ou relembrados conceitos tais como: genes, biodiversidade, hereditariedade, rotulagem, ...

A turma do 9ºC prepara-se para ouvir a palestra

Durante a apresentação

Outro momento da sessão
A palestra foi acompanhada pela projecção de um Ppt explicativo. Alguns alunos tiveram dificuldade em identificar certas plantas: arroz, cana-de-açucar, por exemplo. Foi apresentada, também, a distribuição dos OGM (Portugal e no mundo). Os meninos fizeram perguntas e as sessões foram muito participadas.
Obrigada professora Margarida. Ficaremos à espera de outras palestras!!...

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Como fazer um herbário

A construção de um herbário pode ser uma tarefa muito divertida e, ao mesmo tempo, muito útil para desenvolver o conhecimento científico. Ora vê nesta apresentação para que serve e como se faz um herbário (aplicação ao logradouro da Anselmo de Andrade):


Herbário de fernandaataide55

Se ficaste com vontade de participar na elaboração de um herbário dirige-te à equipa da horta e participa nas atividades que estamos a desenvolver.
Para aprofundares um pouco mais este assunto aqui te deixamos um link.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Urtiga: receitas culinárias

A urtiga é riquíssima em vitaminas (B, C, K), betacaroteno, minerais (magnésio, ferro), oligo-elementos, aminoácidos, proteínas, cálcio, sais minerais e fosfatos. Na culinária utiliza-se em sumos, infusões, pão, sopas, esparregado, tartes salgadas, bolos, etc. Para eliminar o efeito urticante da planta, mergulha-se em água a ferver. Na Escócia e na Rússia as urtigas são muito utilizadas na culinária.
Conforme o fim a que se destina (chá, culinária, cataplasmas, fabrico de queijos/coalho, chorume), da urtiga utilizam-se as extremidades novas e tenras (sobretudo em Abril), a planta inteira (de Maio a Setembro) e a raiz (de Agosto a Outubro).
Seguem-se algumas receitas que poderás experimentar:
 
Sopa de urtigas

Sopa de urtigas
500g de folhas de urtiga, frescas e novas, 1 cebola, 2 batatas médias, 1 raminho de tomilho, sal e azeite q.b., cubos de pão torrado.
Apanha-se as urtigas, lavam-se e retiram-se as folhas que deverão ser picadas grosseiramente. Entretanto, refoga-se em azeite a cebola cortada às rodelas e, quando estiver loura, adiciona-se as batatas cortadas bocados, um litro de água e o raminho de tomilho. Tempera-se com sal e deixa-se cozer até as batatas estarem boas para reduzir a puré com a varinha mágica. Depois, junta-se as urtigas e deixa-se cozer mais um pouco (10 min). Serve-se com cubos de pão torrado.


Receita de bolo

Cupcake de urtigas

Tarte de urtigas


Bolo de urtigas

Sumo de urtigas

Para finalizar aqui te deixamos mais umas sugestões culinárias  e características destas plantas maravilhosas!!
Então, abrimos-te o apetite ou não?...

Urtiga: essa maravilhosa mal-amada

As nossas urtigas: Urtica membranácea
A urtiga é uma planta que pertence ao género Urtica e apresenta várias espécies: Urtica dioica, Urtica membranácea, Urtica urens, etc. Popularmente também é conhecida como urtigão, urtiga-maior, ortiga ou ortigãoOriginária da Europa e da Ásia o seu nome vem do latim urere que significa queimar (carácter urticante).  
Cuidado... que não deve ser manipulada sem luvas!!!
As suas flores são pequenas e de cor clara. Apresenta folhas do formato de coração, com as bordas serreadas. Tem muitos pelos urticantes nas folhas e caules. Estes agem como agulhas hipodérmicas, injetando histamina e outras substâncias químicas que produzem uma sensação de ardor quando manipulados (urticária).
Planta vivaz muito rústica reproduz-se tão rapidamente que é considerada uma erva daninha. Prefere terrenos incultos, húmidos, frescos e sombrios. No logradouro da nossa escola é muito abundante. 
Esta planta é bastante frequente nas regiões de clima temperado. É uma planta nativa de Portugal Continental e Arquipélago da Madeira, tendo sido introduzida no arquipélago dos Açores.
A planta tem uma longa história de uso (4000-3000 a.C.- fabrico de vestuário) como um medicamento, como fonte de alimento (Plínio o Jovem comia urtigas cozinhadas como se fossem espinafres), na indústria têxtil e na do papel (fibras de urtiga), na extracção da clorofila e na forragem para o gado. Thomas Campbell, poeta escocês afirmou Na Escócia comi urtigas, dormi em lençóis de urtigas e jantei sobre uma toalha de urtigas.
Assim, até ao princípio do século XX, a urtiga foi utilizada pela indústria têxtil. Na actualidade, é usada na medicina e na alimentação.

Aplicações medicinais

Anticaspa

Coloque numa tigela o equivalente a uma mão de urtiga e cubra com álcool a 40º e deixe marinando por 2 dias. Após esse período, coe o líquido e despeje no couro cabeludo seco. Repita duas vezes por semana até a caspa sair por completo.

Chá de folhas de urtiga

Chá de Urtiga (folhas, flores)

Coloque 1 colher de sopa de folhas de urtiga numa panela com 1 litro de água fervente. Tape a panela bem e deixe em infusão pelo menos 15 minutos. Após esse período coar bem e beba 2 ou 3 vezes por dia. O chá pode ser tomado quente ou frio. O chá tem função drenante, estimulando o funcionamento do aparelho digestivo, fígado e pâncreas. Regenera os tecidos dos rins e ajuda a aliviar os cálculos renais. Pode ainda ser utilizado com diurético.
Não desanimes se achares esta bebida tem um gosto sensaborão. Acabas por te habituar e vale a pena o sacrifício pelos benefícios que se obtém. Também combate as descalcificações e a osteoporose e melhora o aspecto dos cabelos.

Urtiga branca

Urtiga branca
Existe uma planta conhecida por urtiga-branca que na verdade não é uma urtiga pois pertence a um outro género (Lamiun álbum). Não tem pelos urticantes. A urtiga-branca é, também chamada de urtiga-morta, urtiga-mansa ou erva-angélica e pertence à família botânica das Lamiaceae.
A urtiga-branca é uma erva anual, nativa da Europa e espalhada por diversas partes do mundo. Floresce desde o final do outono e até no inverno, com flores brancas, grandes. Tem um suave aroma a mel - também é chamada de urtiga-das-abelhas por suas propriedades atrativas a estes polinizadores.
Embora fisicamente diferente da urtiga comum é também uma planta medicinal e alimentícia de uso muito antigo. É indicada para tratamentos de doenças que afetam o aparelho reprodutor feminino. Também é usada para tratar inflamações das vias urinárias e problemas renais. Nas crianças, a urtiga-branca é usada como xarope para tosse, no alívio de bronquites, nas inflamações da mucosa bucal e da garganta pois tem efeitos anti-inflamatório e bactericida. Para uso medicinal, a urtiga-branca pode ser colhida durante o verão e seca, à sombra, para uso posterior. A urtiga-branca não é uma planta tóxica e as suas folhas e hastes jovens são comestíveis, em saladas, sopas ou refogados e o chá das flores é bastante agradável.
Para ficares a conhecer melhor esta planta clica aqui.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Como construir um banco de sementes e fazer chorume de urtiga

Na semana passada a nossa colaboradora Ana Lídia fez-nos uma visita. Trouxe-nos o seu banco de sementes e partilhou-o connosco.

O banco de sementes

Outra imagem do banco de sementes
Os meninos tomaram também contacto com o almanaque Borda D’ Água e leram algumas passagens. Deste modo ficaram a conhecer a utilidade destas publicações. O blog da horta já tinha feito uma referência a estes almanaques. Ora espreita aqui.


Os pacotinhos feitos de papel onde estão guardadas as sementes

Os meninos a ouvir as explicações

Chorume de urtiga
Na segunda parte da sessão, deu a conhecer uma planta fantástica que é a urtiga. Com ela ensinou a preparar um chorume que nos vai ajudar a fertilizar a horta. 
O chorume é um líquido concentrado obtido através da maceração de urtigas ao longo de vários dias. Devido aos seus elevados níveis de magnésio, enxofre e ferro, o chorume pode ser usado como um fertilizante líquido para estimular o crescimento das plantas e as proteger de várias doenças. Por ter uma grande quantidade de azoto, pode ainda ser usado como um ativador natural do composto. São também conhecidas as suas capacidades como inseticida natural e repelente muito eficaz contra ácaros e pulgões.


O aspecto do chorume em formação

As bolhas de gás indicam que a fermentação está a decorrer
Agora só falta ter um bocadinho de paciência e esperar que fique pronto. 
Para te informares melhor sobre como fazer chorume de urtiga aqui te deixamos um pequeno apontamento.

Notícias da horta: preparação de canteiros

Para além dos trabalhos na horta e nos jardins também nos dedicamos a recuperar canteiros.

O estado de degradação dos canteiros

Outro dos canteiros a recuperar

A professora Celeste a recuperar um
dos canteiros ao pé da Casinha da horta
Presentemente a nossa atenção recaiu sobre os canteiros à volta da Casinha da horta. Estamos a limpar o terreno das heras e a preparar o solo (fertilização) para depois semear as flores. Também estamos a vedar os canteiros para que se possa preservar o trabalho já realizado. 
Porém, infelizmente, alguns meninos têm partido as vedações e têm feito dos canteiros caixote do lixo… 
É aqui que entra a nossa função pedagógica, mas ainda não conseguimos chegar a todos. 

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Planta do mês: a palmeira-de-saia

Palmeira-de-saia
Nome Científico: Washingtonia filifera
Nomes Populares: Palmeira-de-saia, Palmeira-da-califórnia.
Categoria: Palmeiras
Clima: Equatorial, Mediterrâneo, Subtropical, Tropical
Origem: desertos da Califórnia, nos Estados Unidos, e parte do México
Altura: acima de 12 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene

Para completar esta ficha descritiva falta ainda acrescentar algumas características desta planta. Assim, a palmeira-de-saia apresenta folhas grandes em forma de leque que formam uma copa aberta. São ideais para serem cultivadas em locais com verões quentes. Porém, possuem uma grande resistência a invernos gelados, suportando temperaturas de -10°C.
Impressionantes estes exemplares
As folhas mortas persistem em vez de cair como nas outras palmeiras, formando-se uma saia volumosa de cor parda, característica da espécie. Esta saia no entanto pode abrigar pragas, roedores e pombos e é muito inflamável, de forma que a remoção destas folhas pode ser indicada em alguns casos. As inflorescências contêm numerosas flores branco-amareladas que dão origem a pequenos frutos, do tipo drupa, de coloração vermelho-escura. Multiplica-se por sementes. 

Outra bonita imagem
Para conheceres melhor esta palmeira que existe abundantemente no logradouro da tua escola, clica aqui.

As nossas palmeiras

Outra imagem das nossas palmeiras. Observem as suas saias

Escaravelho-vermelho das palmeiras

É um insecto de cor forte. Quem diria que é uma praga...

O escaravelho-vermelho (Rhynchophorus ferrugineus) é uma praga e o seu controlo tem-se demonstrado bastante complicado. É um inseto relativamente grande, entre dois e cinco centímetros de comprimento, e tem uma cor vermelho-ferrugem. As suas larvas escavam buracos no caule das palmeiras, podendo matar a planta hospedeira.

Metamorfoses do escaravelho-vermelho

Originário da Ásia tropical, o escaravelho vermelho espalhou-se na África e Europa, atingindo o Mediterrâneo em 1980.
Os primeiros ataques de escaravelho vermelho foram detectados em setembro de 2007 no Algarve. Em 2011, a praga já tinha atingido o norte do país.

A morte das palmeiras

Para te informares melhor sobre esta praga clica aqui.

Distribuição da praga em Portugal