segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Curiosidades: plantas que purificam/filtram a água (mina do Lousal)

Imagem aérea da mina do Lousal: lagoas verde e vermelha, em baixo,
 e pantanal no canto superior direito

A mina do Lousal, descoberta por um agricultor em 1882, foi explorada entre 1900 e 1988. 
Actualmente encontra-se musealizada, apresentando infraestruturas que caracterizam a arqueologia industrial mineira. 
Ao longo do percurso o visitante toma contacto com diferentes estruturas geológicas (afloramentos, falhas e dobras) assim como com as lagoas de águas ácidas ("lagoa verde" e "lagoa vermelha", esta última apresenta uma nascente submersa).

Estação de tratamento das águas ácidas por fitorremediação

É obrigatória a passagem pela estação de tratamento das águas ácidas recorrendo a um sistema de fitorremediação, implementado em 17 wetlands (pantanais de ribeira) com encaminhamento para a Ribeira de Corona. 
A fitorremediação é uma tecnologia que utiliza plantas para limpar locais contaminados. As plantas auxiliam na remoção de contaminantes como metais, pesticidas e até óleos do ambiente ou local degradado.

Alguns exemplos de plantas que ajudam a filtrar a água

Para ficares a saber mais sobre este tema aqui te deixamos estes endereços de páginas que consideramos interessantes:
http://aditaduradacultura.blogspot.pt/2013/02/museu-mineiro-do-lousal.html

Esperamos que tenhas ficado curioso e com vontade de visitar a Mina do Lousal, tal como o fizeram alguns dos teus colegas no dia 18 deste mês.

No dia em que a horta foi à sala de aula

A porta que dá acesso à Unidade de Multideficiência
 Na terça-feira passada a horta foi visitar a unidade de multideficiência.
 Aí fomos recebidas, com muito carinho, pela professora Zélia Pires e pela auxiliar Ana Barata que nos mostraram as suas instalações. Ficámos impressionadas com a sala espaçosa, muito bem decorada e equipada.

Um aspecto da sala

Os nossos meninos são três: o Carlitos, a Liandra e a Daniela que nesse dia não estava presente.
Na sala, existe uma pequena horta dentro de uma caixa de madeira. Como estamos no outono a caixa estava repleta de folhas amarelas e castanhas, pinhas, bolotas e uma planta de grão-de-bico a crescer num vasinho. 

O outono
Também à janela havia vasos com carnudas.

Os vasos de carnudas
Trouxemos da nossa horta um recipiente com terra e sementes de cravo túnico para fazer uma atividade. Com a ajuda da professora Zélia e da auxiliar Ana os meninos semearam e depois regaram as sementinhas.

Primeiro foi a Liandra a semear os carvos túnicos
com a ajuda das professoras Zélia e Elisabete

O Carlitos está muito atento. A seguir é ele a semear.

Aqui está o nosso Carlitos em plena atividade.

Depois, a Liandra regou a sementeira...

....e também o Carlitos

Descobriram as texturas da terra e das pequenas sementes. Era tão bom senti-las nos dedos e ouvir o som que produziam!...Parecia o som da chuva!!!

O Carlitos experimenta a textura das sementes
No fim, o vaso foi colocado à janela para que as sementes pudessem germinar.

A Liandra colocou o vaso à janela
Agora era só ir espreitando e observar o crescimento das pequenas plantinhas até elas apresentarem o tamanho necessário para poderem ser transplantadas.

Mas esta será uma outra atividade!...

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Alterações climáticas

O impacto das atividades humanas, nomeadamente a queima de combustíveis fósseis, o abate da floresta tropical e a pecuária, no clima e na temperatura da Terra é cada vez maior.

As enormes quantidades de gases com efeito de estufa (C02, metano, óxido nitroso e gases fluorados) provenientes destas atividades juntam-se às naturalmente presentes na atmosfera, reforçando o efeito de estufa e o aquecimento global.

O fenómeno do aquecimento global

A atual temperatura média do planeta é 0,85º C superior à do século XIX. Cada uma das três últimas décadas foi mais quente do qualquer outra década desde 1850, ano em que começou a haver registos.
Para os cientistas mais conceituados a nível internacional na área do clima, as atividades humanas são, quase certamente, a principal causa do aquecimento observado desde meados do século XX.
Um aumento de 2º C em relação à temperatura na era pré-industrial é considerado pelos cientistas como o limite acima do qual existe um risco muito mais elevado de consequências ambientais à escala mundial perigosas e, eventualmente, catastróficas. Por esta razão, a comunidade internacional reconheceu a necessidade de manter o aquecimento global abaixo de 2.º C.
Para ficares mais esclarecido podes consultar este site.

Porém, tu podes fazer muito pelo Planeta e pela conservação da vida na Terra. Ora vê:


O que podes fazer pelo ambiente

Para ficares ainda mais informado consulta esta obra de fácil leitura e da qual retirámos as duas imagens anteriores.

Existem dois livros em BD publicados on-line sobre as alterações climáticas. 
Aqui tos deixamos para tua fruição e conhecimento.





Faz aqui o download das obras Portugal 2055 e Reportagem.

Planta do mês: torga

Calluna vulgaris é o nome botânico da espécie pertencente ao género Calluna - família Ericaceae - do qual é a única representante, não havendo mais nenhuma espécie neste género.
A Calluna diferencia-se das espécies do género Erica, com as quais é muitas vezes confundida, principalmente pelas suas folhas que são muito pequenas, decussadas (cada par cruza – se com o par seguinte, formando um X) e que se dispõem umas sobre as outras de forma densamente imbricada. 


Calluna vulgaris (torga)

Erica tetralix e Erica umbellata (urze ou queiró)
Calluna vulgaris distribui-se amplamente por toda a Europa desde as Ilhas Britânicas e Península Ibérica até aos Montes Urais na Rússia, e desde a Escandinávia até ao Mediterrâneo e Marrocos. 

Distribuição em Portugal continental
Em tempos idos, embora não mais distantes que meia dúzia de décadas, a torga era utilizada pelas populações mais pobres do interior do país para fazer vassouras, escovas para esfregar o soalho das habitações e para encher colchões. A madeira das velhas raízes era utilizada nas lareiras ou para fazer carvão. Chegou a ser utilizada para produzir tinta com a qual se tingiam cabedal e lã em tons de amarelo.
Para ficares a saber um pouco mais clica aqui e aqui.


A nossa torga (Jardim mediterrânico)

Outra imagem da nossa torga

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

O dia em que a Escola fez 45 anos: 28 de outubro de 2016


PARABÉNS Escola Anselmo de Andrade!!!...
PARABÉNS a todos nós que nos orgulhamos de pertencer a esta comunidade educativa!!!...
Neste dia, como não poderia deixar de ser, a Horta também se associou às comemorações.
Na casinha da horta, foi descerrada, pela Sra. Diretora um painel de azulejos da autoria da Professora Teresa Cameira.


O painel de azulejos da autoria da Professora Teresa Cameira

A Sra. Diretora Margarida Lucena, a Professora Teresa Cameira
(autora do painel de azulejos) e a Professora Elisabete Garcia
(gestora do projeto da biohorta)

Na Sala dos Alunos tivemos uma banquinha recheada de produtos. A marmelada (com marmelos da horta) e as compotas foram feitas pela Auxiliar Isabel Henriques. Chás e sementes, e ainda, bijuterias em faiança alusivas à horta, com supervisão técnica da Professora Teresa Cameira. 
Todos os produtos foram amplamente apreciados. 
Aqui fica um pequeno apontamento fotográfico:

A nossa banquinha

Colares com flores e frutos

Elásticos para o cabelo

Ímanes

Um colar com folha e laranjas

Até para o ano que vem... 
Até lá, continuaremos nas nossas atividades. 
Então, ficaste com vontade de te associares a nós e ao Clube de Olaria da Professora Teresa Cameira? Nós já lá estamos e ficaremos à tua espera!