quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Plantas aromáticas


Plantas aromaticas beneficiosaude revisto from fernandaataide55

Há já alguns anos, o aluno Gonçalo Costa do 8º A nº 8 fez uma pesquisa sobre plantas aromáticas e verificou que muitas delas eram também plantas medicinais.
Aqui nos deixou o resultado do seu trabalho que depois de revisto foi agora publicado.
Ora vejam como está bonito e esclarecedor.

Planta do mês: alecrim

O alecrim (Rosmarinus officinalis) é um arbusto comum na região do Mediterrâneo, desenvolvendo-se preferencialmente em solos de origem calcária.
Devido ao seu aroma característico, os romanos designavam-no como rosmarinus que em latim significa orvalho do mar
Atualmente é conhecido por erva da alegria uma vez que os seus óleos essenciais favorecem a produção de neurotransmissores responsáveis pelo bem-estar.
A sua flor é muito apreciada pelas abelhas que produzem um mel de extrema qualidade.
É também uma planta utilizada com fins culinários, medicinais e religiosos, sendo a sua essência utilizada em perfumaria.
Na cozinha utiliza-se fresco ou seco principalmente em pratos de carne, sopas e molhos.
O nosso alecrim em flor
O chá de alecrim apresenta propriedades antioxidantes e combate os problemas de saúde relacionados com o coração, cérebro, estômago e fígado. Facilita, igualmente, a perda de peso, a memória e ajuda a reduzir a ansiedade.
Chá de alecrim
Para saberes mais sobre esta planta clica aqui e aqui.


Construção de um vermicompostor

Andávamos já há algum tempo com o desejo de ter um vermicompostor.
Foi precisamente hoje que a Horta Biológica passou a contar com um equipamento feito de materiais acessíveis a qualquer pessoa e sem gastar dinheiro. Foi uma colaboradora nossa que nos deu a mão e nos ensinou a construir um.
Isto significa que também tu poderás construir um vermicompostor. Vamos partilhar contigo o que aprendemos hoje. Ora vê como é simples.

Materiais que vais precisar: 3 caixas de esferovite, daquelas usadas nas peixarias; um furador; um pedaço de tule; folhas de jornal; pioneses; folhas secas (e até estamos no outono!!...); uma porção de solo; algum tempo e um pouco de habilidade e paciência.

Etapas:
1- Deves começar por escolher as caixas em número de três. Uma delas deverá ser completamente fechada e ficará em baixo. É a caixa zero. As outras duas serão a caixa 1 e 2. Esta é a última e por agora ficará vazia.

As 3 caixas de esferovite

A caixa zero que ficará no fundo para recolha do lixiviado

Cada uma das caixas 1 e 2 com aberturas

2- As caixas 1 e 2 deverão ser furadas no fundo. Para fazeres os buraquinhos utiliza o furador.

Faz agora os furinhos nas caixas 1 e 2.

3- Coloca agora um pedaço de tule entre as caixas zero e 1 para evitar que as minhocas caiam no lixiviado e se afoguem. Fixa o tecido com pioneses ou fita-cola.


O tecido de tule

Fixa o tule sobre a caixa zero

4- Rasga algumas folhas de jornal em pedacinhos e tapa os buracos da caixa 1. Coloca os pedaços restantes no fundo dessa mesma caixa que irá conter as minhocas. Vamos então começar a preparar a sua casa.

Rasga algumas folhas de jornal em pedacinhos

Coloca os bocadinhos de jornal no fundo da caixa 1:
a casinha das minhocas

5- Colocam-se restos de alimentos crus, com exceção de substâncias ácidas (tomate, citrinos, cebola, alho), misturados com borras de café e cascas de ovos esmagadas. Cobre-se esta massa com folhas secas.


A comida das minhocas


Tapa-se com folhas secas

6- Ao lado, colocam-se as minhocas com o respetivo substrato.

A caixa com as minhocas e o respetivo substrato


As minhocas na sua casa


Cá estão elas a ambientar-se

7- Cobre-se tudo com terra e salpica-se com um pouco de água para manter a mistura húmida.

Coloca-se terra por cima


Salpica-se com um pouco de água para humedecer a mistura

8- Tapa-se tudo com 2 folhas de jornal. Coloca-se a caixa 2 (vazia) no topo e acomoda-se o vermicompostor no seu lugar definitivo. Este deve ser escuro, silencioso e com temperatura constante.

Coloca-se então as folhas de jornal a tapar

Finalmente, acomodam-se as 3 caixas no lugar definitivo

Vês como é fácil!
Bom se calhar o mais complicado é arranjar as meninas. A horta teve a sorte de poder contar com minhocas vermelhas californianas (Lumbricus rubellus) que são as mais trabalhadoras.

 Observações: para relembrares esta matéria podes ler neste blogue a publicação Vermicompostagem: a importância das minhocas.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Os bichos da horta: os gaios

Gaios

O gaio comum (Garrulus glandarius) é uma grande ave dos bosques, com cauda comprida, asas arredondadas e plumagem muito característica. Tem uma coroa malhada de preto e branco, um bigode preto, dorso e ventre castanho rosado. As asas e a cauda são pretas. Apresenta uma mancha azul iridescente, com riscas finas pretas e brancas nas asas.


O gaio

Podem viver até à idade de 18 anos e embora habitem em matas e bosques podem também viver em parques e jardins de pequenas e grandes cidades. Gostam muito de habitar dentro de casas e de carros.
O seu regime alimentar é omnívoro, comendo praticamente de tudo, variando consoante a estação do ano (bolotas no inverno e insetos na primavera/verão). Igualmente atacam ninhos de onde retiram os ovos ou os filhotes. O Hortus presenciou este fato no verão passado. De fato, observámos, na nossa escola, um gaio a matar um pardal e depois a transportá-lo no bico.
Fazem ainda parte da sua alimentação lagartos, rãs, ratos e musaranhos.

O gaio é, hoje, considerado um dos pássaros mais inteligentes do Mundo, sendo que de acordo com vários cientistas podem facilmente ser domesticados e integrar no seu dia-a-dia hábitos muito curiosos e interessantes.

Para saberes mais sobre esta ave clica aqui.

Curiosidades: os almanaques

Já ouviste falar da palavra almanaque?
Sabias que esta palavra vem do árabe al-manākh (lugar onde o camelo se ajoelha)?
Almanaque é uma palavra que nasceu no deserto e refere-se a um local onde os nómadas paravam para descansar, contar histórias, trocar informações, conversar e rezar.
Atualmente, um almanaque é um calendário anual que regista as datas das principais efemérides astronómicas (solstícios, equinócios, duração dos dias/noites, as fases lunares e as marés), e meteorológicas. Igualmente refere diversas indicações úteis (feiras e mercados, etc.), poesias, trechos literários, anedotas e curiosidades.
O almanaque mais vendido

O Almanaque Borda d'Água é o mais vendido em Portugal, tendo surgido em 1929. Porém, o mais antigo é O Seringador que viu a luz do dia no ano de 1865.

O almanaque mais antigo

Estarão a pensar qual o interesse destes dois almanaques. Pois bem, ambos dão preciosas indicações sobre os cuidados a ter com as plantas e animais, dos jardins e das hortas. O primeiro destina-se a ser utilizado no Sul de Portugal e o segundo no Norte.
Se tiveres curiosidade e quiseres consultar algum deles podes fazê-lo na Biblioteca da escola.