quarta-feira, 25 de maio de 2016

Dia Nacional da Energia

Dia Nacional da Energia é assinalado a 29 de Maio e foi criado, em Portugal, no ano de 1981 pela Direção Geral de Energia.
A finalidade deste dia é sensibilizar e motivar as pessoas quanto à necessidade de poupar energia.


Algumas formas de poupar energia


Este dia também é importante para promover as energias renováveis, mais amigas do ambiente, em substituição das energias fósseis, altamente poluentes e prejudiciais para a vida na Terra.  


No dia-a-dia são muitos os exemplos de opções de consumo ou de comportamentos que se traduzem em poupanças de energia em casa ou no local de trabalho. Esta poupança reflete-se na redução das contas de eletricidade, gás e numa melhor qualidade de vida para todos.
Quinta-feira é dia 29 de maio. Aproveita este dia para mudar os teus hábitos!
Usa eficientemente a energia…


Semana Verde / Festa Verde

Festa Verde
De 25 de maio a 5 de junho decorre a Semana Verde na Praça S. João Baptista e na Praça da Liberdade, das 9h30 às 12h30.
Espreita aqui toda a programação e descobre como podes adotar estilos de vida mais amigos do ambiente.



20.ª edição da Festa Verde foi animada por milhares de crianças de escolas, jardins-de-infância e IPSS de Almada, que vieram trocar e vender os produtos que plantaram e colheram nas suas hortas e jardins pedagógicos, ao longo do ano.
Também a nossa horta participou com os seus produtos: legumes, aromáticas, chazinhos e bolinhos… 
Os alunos das turmas do 5º C e do 11º C participaram nesta iniciativa. Espreita aqui:


A nossa barraquinha e os nossos produtos

Os nossos chazinhos e docinhos

Uma conversa entre a gestora do projeto e duas visitantes
A professora Elisabete e as suas alunas
De todas as barraquinhas (escolas) concorrentes esta foi a vencedora. Olhem como está bonita!...
Muitos PARABÉNS.

A barraquinha vencedora

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Flora Digital Portuguesa

A existência, no nosso país, de um clima temperado mediterrânico puro, matizado pelas feições atlântica e continental, juntamente com diversos microclimas (relevo, natureza do solo, etc.) originou uma vegetação rica e variada. Assim, a vegetação de Portugal é composta por uma diversidade de espécies atlânticas, europeias, mediterrânicas e africanas.
O portal flora-on, gerido pela Sociedade Portuguesa de Botânica (SPB) sistematiza informação fotográfica e geográfica da flora portuguesa, contando com mais de duas mil espécies catalogadas e cerca de 199 mil registos geográficos. O projeto conta com o trabalho voluntário de vários cientistas e apela à participação do público.
Aqui poderás encontrar informação pormenorizada sobre cada uma das espécies vegetais descritas, através de uma ficha de identificação. Ora vê,

Ficha de identificação da Lonicera implex (madressilva)

Curiosidades: livro de culinária da Roma Antiga

Livro de culinária de Apício

De Re Coquinaria (ou Ars Magirica, ou Apicius Culinaris) é um compêndio de receitas culinárias da Roma Antiga, de autoria do gastrónomo Marcus Gavius Apicius (25 a.C. – 37 d.C.), que ficou conhecido a partir de manuscritos organizados por monges de Fulda nos séculos VIII e IX e editados somente no século XIX.
Originalmente escrito em latim, as receitas trazem exemplos de outras culinárias além da romana, como a grega, por exemplo.  
Apício era conhecido, sobretudo, pelas suas excentricidades culinárias (inventar pratos com ingredientes inusitados como calcanhares de camelo, línguas de pavões, flamingos ou rouxinóis) e pela sua enorme fortuna pessoal, a qual dilapidou no afã de preparar para si os mais refinados alimentos, elaborados com complicadas receitas, algumas atribuídas a ele, como o fois gras feito a partir dos fígados de gansos alimentados com figos. 
Se quiseres experimentar aqui te deixamos duas receitas:

Pulmentarum ad ventrem

Sopa para o ventre

Cozinharás acelgas miúdas e alhos-porros em conserva. Monta num prato.
Mói pimenta, cominho, derrama liquame, vinho de passas, para que fique um pouco doce. Faz com que ferva. Quando tiver fervido serve.

Liber III – Da Horta


Cucurbitas iure colocasiorum

Abóboras ao molho de favas

Cozinha as abóboras na água ao modo das favas. Mói pimenta, cominho, arruda, derrama vinagre, liquame. Temperarás numa panela, à qual adiciona um pouco de óleo e as abóboras cortadas, espremidas. Põe no molho para que fervam. Liga com fécula, esparge pimenta e serve.
Liber III – Da Horta

Nota: liquamen ou garum é uma espécie de molho obtido a partir da maceração pelo sol (durante cerca de dois meses) do intestino de peixes, de preferência atum e cavala. Era usado em praticamente todos os pratos, inclusive nos doces.
 
Mosaico romano com vários tipos de alimentos (classe rica)

Dia Internacional da Biodiversidade



A 22 de maio comemora-se o Dia Internacional da Biodiversidade proclamado pelas Nações Unidas com o objetivo de aumentar o grau de consciencialização e conhecimentos acerca da biodiversidade, cujo tema de 2016 é "INTEGRAÇÃO DA BIODIVERSIDADE PARA APOIO ÀS POPULAÇÕES E AOS SEUS MEIOS DE SUBSISTÊNCIA".
A biodiversidade – a variedade de formas de vida na Terra – torna o nosso planeta habitável e bonito. Muitos de nós olham para a natureza como fonte de prazer, inspiração ou lazer. Também dependemos dela para a alimentação, a energia, as matérias-primas, o ar e a água, sendo estes os elementos que tornam possível a vida tal como a conhecemos e que sustentam o desenvolvimento das nossas economias.
No entanto, apesar do seu valor ímpar, tomamos muitas vezes a natureza como um dado adquirido. As pressões exercidas sobre muitos sistemas naturais têm vindo a aumentar, fazendo com que funcionem de forma menos eficaz ou levando-os mesmo até ao limiar do colapso. Aquilo que designamos por perda de biodiversidade é uma situação demasiado comum.
Daí o empenho da União Europeia em travar a perda de biodiversidade. Assim, a UE criou uma rede de 26 000 áreas protegidas dentro das suas fronteiras, que abrange mais de 850 000 km2. Esta rede, conhecida como Natura 2000, é a maior rede de áreas protegidas no mundo.
Para saberes mais, consulta aqui a página do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e confirma se as tuas atitudes e comportamentos são respeitadores da biodiversidade.

Livro sobre a Biodiversidade

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Planta do mês: madressilva

A espécie de que vamos falar é a Lonicera implexa (madressilva-entrelaçada) da família das Caprifoliaceae. O nome Lonicera é uma homenagem ao botânico alemão do século XVI, Adam Lonicera. Já Caprifolia vem do latim cabra, devido à grande preferência que as cabras têm por esta planta, mas também talvez devido à sua natureza trepadora, assim como os caprinos.
Trata-se de arbustos tipo liana, semilenhosos e muito ramificados. São praticamente espontâneas e consideradas plantas invasoras. As madressilvas fazem umas bonitas e perfumadas sebes que atraem insetos polinizadores.
Lonicera implex (casinha da horta)
As folhas e as flores da madressilva são ricas em derivados salicílicos (aspirina). Podem, por isso, ser utilizadas para aliviar as dores de cabeça, febre, arterite e dores reumáticas.
As folhas contêm propriedades anti-inflamatórias e substâncias antibióticas ativas contra os estafilococos e o bacilo de coli, tornando-as um remédio útil para combater problemas respiratórios e infeções gastrointestinais.
A sua acão antiespasmódica e expectorante são um bom remédio para tratar
problemas de tosse, asma e bronquite.
Tanto as flores como as folhas são diuréticas, podendo também ser um bom digestivo ou um laxativo suave. É ainda calmante, sobretudo em casos de ansiedade provocada por ataques de asma.
Na Idade Média, acreditava-se que o seu perfume provocava sonhos eróticos e as adolescentes estavam, por isso, proibidas de levarem para casa ramos desta flor. Os chineses acreditam que o uso prolongado de madressilva aumenta a longevidade.
Na nossa escola temos duas espécies de madressilva: a  Lonicera implexa e uma outra que ainda não identificámos.

Madressilva (espécie não identificada) na vedação da horta biológica